quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Fim da discriminação femina no mercado de trabalho?

"O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou nesta quinta-feira na Casa Branca seu primeiro projeto de lei desde que assumiu o cargo.
A legislação ratificada por Obama foi saudada pelas mulheres, uma vez que o projeto põe fim a uma decisão da Suprema Corte, tomada em 2007, que impunha um prazo de 180 dias para que trabalhadoras pudessem processar seus empregadores por discriminação sexual.
'Assinar este projeto de lei hoje envia uma clara mensagem, a de que fazer a nossa economia funcionar significa garantir que ela funcione para todos, que não existam cidadãos de segunda classe no local de trabalho', disse o presidente.
A paridade no pagamento de salários foi um dos temas que veio à tona durante a campanha presidencial do ano passado, particularmente junto a eleitoras e representantes sindicais.
Em média, as mulheres nos Estados Unidos recebem 23% a menos do que os homens, e trabalhadoras de minorias raciais recebem ainda menos.

O projeto de lei recebeu o nome de Ato de Pagamento Igual Lilly Ledbetter, em homenagem a uma trabalhadora que se insurgiu contra seus patrões ao perceber que recebia menos do que colegas do sexo masculino.
Lilly é uma mulher do Alabama que, após 19 anos como empregada da empresa Goodyear, descobriu que era a supervisora com o menor salário entre a sua unidade, apesar de ter mais experiência do que muitos colegas do sexo masculino.
Um júri local determinou que ela havia sido vítima de discriminação, mas - durante a gestão de George W. Bush - a Suprema Corte decidiu por 5 votos contra 4 que processos de discriminação precisam ser registrados dentro de 180 dias após o ato ter sido cometido.
'Ela percebeu a injustiça e estava disposta a fazer algo contra porque era a coisa certa a fazer, pura e simplesmente', disse primeira-dama americana, Michelle Obama, que participou da cerimônia de assinatura da lei, ao comentar a luta de Lilly.

Alguns membros da oposição republicana argumentam que a medida pode desencadear uma série de ações legais e velhos processos, agravar os efeitos da crise econômica e levar empregadores a deixar de contratar mulheres. "

Fonte:
http://noticias.br.msn.com/artigo_bbc.aspx?cp-documentid=17281185




Comentário feminista, porém, realista: Um grande passo foi dado nos EUA a favor de nós mulheres, pois sabemos o quanto merecemos após anos de luta - e, principalmente, muito trabalho - nossos direitos como cidadãs. Muitas sabem também o que é cuidar de uma família e de um ambiente de trabalho, simultaneamente, e dar o melhor possível para esses dois lados, garantindo um futuro promissor para seus filhos e sua empresa.
E agora, que não venham argumentar que nós podemos agravar o efeito da crise, pois fomos nós, mulheres, que muito contribuímos para a economia e educação de nossos países por muito anos recebendo salários bem inferiores aos dos homens.
Só espero que esta decisão atinja também outros países.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Ofensiva Israelense na Faixa de Gaza:

"Um pequeno alívio para Gaza. Israel anunciou que vai permitir a entrada de ajuda humanitária na cidade. O território palestino sofre com a falta de alimentos, remédios, água e eletricidade.
Desde o início dos bombardeios israelenses, mais de 600 palestinos foram mortos – 150 seriam civis, de acordo com a ONU. Essa ajuda internacional significa abrir setores geográficos específicos de Gaza, por períodos limitados. Foi isso que o governo israelense divulgou por meio de comunicado. É o resultado direto da pressão internacional. O mundo está cada vez mais preocupado com as péssimas condições das pessoas que vivem em Gaza, vítimas dessa guerra entre Israel e o Hamas. As imagens mostram cenas cada vez mais aterradoras: gente passando fome, sede, frio; gente ferida sem medicamentos, morrendo por falta de tratamento adequado. Segundo as autoridades israelenses, o corredor humanitário será um sistema que permitirá a entrada de tudo o que for necessário para aliviar os problemas que essa guerra está causando. O governo de Israel diz que esse corredor já está aberto, mas por causa dos combates a distribuição da comida e dos remédios tem sido muito difícil." Fonte:
http://g1.globo.com/bomdiabrasil


"Os Estados Unidos, principais aliados de Israel, juntaram-se à Europa nos apelos para que o Estado judeu aceite a trégua proposta pelo Egito e suspenda a ofensiva iniciada há 12 dias na Faixa de Gaza, onde os combates foram retomados após uma pausa de três horas para que agências humanitárias distribuíssem alimentos.
Autoridades israelenses disseram ter aceitado os 'princípios' da proposta, especialmente no que diz respeito a impedir que o Hamas consiga usar túneis para contrabandear armas do Egito para o sul da Faixa de Gaza. Essas fontes disseram, porém, que ainda há detalhes a serem resolvidos." Fonte:
http://br.noticias.yahoo.com/especiais/id_conflitoisrael.html

Para entender mais sobre o conflito: http://noticias.br.msn.com/especial/conflito-em-gaza.aspx?cp-documentid=16631961








Agora pensemos: Está na hora de o ser humano deixar a guerra de lado, e ver que tudo que o mundo mais precisa é de paz, para fazermos mais do que sermos vítima, sem saber que culpa temos pelos estragos causados por quem faz o preconceito e a raiva levá-lo para um lugar onde tudo pode se perder. Inocentes não podem mais morrer em vão... Não há mais como ficarmos quietos diante tanta crueldade!